MLB The Show 25
Ao começar e especialmente para nós europeus, há um tutorial com imensas mecânicas à escolha do jogador, isto é deveras importante, pois vai ajudar ao jogador a entender e escolher a forma preferencial para jogar com cada ação. Há mecânicas para usar o taco, outras para conquistar a base e muitas mecânicas para cada uma dessas posições, a escolha é do jogador e existe até um tutorial para experimentar tudo isto e para se sentirem mais confortáveis.
Verdade seja dita e isto acontece-me todos os anos, aprender novamente a jogar, mas com o passar do tempo aprendemos de novo as regras e ficámos prontos para o jogo. No entanto, na minha opinião, na versão deste ano pareceu-me diferente, talvez até mais complicado para me adaptar, já que no anterior foi mais fácil, embora os tutoriais sejam excelentes com as tais variadas opções de escolha para cada posição.
Como sempre e bem, o jogo oferece múltiplos modos e há dois que na minha opinião são os mais importantes enquanto jogador, o da carreira e o regresso da Liga Negros, estes são especiais e são aqueles que fazem de MLB The Show um jogo divertido e interessante. No modo carreira personalizamos um jogador e com ele começamos na escola secundária até atingirmos o sucesso e alcançamos o MLB (para os mais distraídos o Major League Baseball), a carreira é longa e a vossa qualidade de jogo dita quem vos vai recrutar. Com o progresso obtemos pontos para aumentar os atributos do nosso jogador, como se fosse um RPG, algo que terá de ser da escolha e preferência para aquilo que o jogador pretende.
Para outros o modo mais entusiasmante pode bem ser a Negro League Storyline, que conta com o seu regresso para a terceira temporada, que marcará certamente os verdadeiros amantes do desporto. Isto porque tem registos dos acontecimentos e jogadores mais importantes desta liga, um modo absolutamente interessante para os entusiastas. Há também um Diamond Dynasty que é semelhante ao que tivemos nos jogos FIFA, colecionar cartas de jogadores e criar a nossa equipa dos sonhos.
De destacar que há um novo modo disponível para quem gosta também de jogar no modo single player, Diamond Quest, que é como um jogo de tabuleiro. Os jogadores vão encontrar aqui algo diferente que é jogado com o atirar de um dado e vão encontrar desafios até chegarem ao estádio final e vencer, onde serão então recompensados com cartas de alto nível para o Diamond Dynasty.
Podemos também realçar os detalhes, creio que no último jogo isto também foi algo que referi, mas neste jogo cheguei mesmo a ficar boquiaberto com o bater do taco e chegar ao ponto de o quebrar, foi um pormenor fantástico que não me tinha acontecido antes! Quanto aos visuais não há muito a apontar, estamos na mesma geração de consolas e o grafismo continua bastante bom. Claro que estamos perante um jogo de desporto num círculo fechado, por assim dizer, o que significa que não temos tantos jogadores, como por exemplo num jogo de futebol, logo é possível aprimorar os jogadores para o mais fiel possível e as licenças estão presentes e podem jogar com as estrelas do beisebol como o famoso Othani, por exemplo.
Por fim, podemos dizer que com as novidades que tem é algo que os fãs podem ter interesse, já para quem apenas quer dar umas tacadas pode ter apenas interesse no tal novo modo Diamond Quest e na terceira temporada da Negro League. No entanto, podemos afirmar que o jogo continua em crescimento e os fãs vão certamente gostar deste novo título, é sem dúvida o melhor da série.
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a PlayStation 5, gentilmente cedido pela Ecoplay.