Mullet MadJack
Ao biqueiro e ao tiro a robots para ganhar likes e salvar uma princesa, Mullet MadJack é parvo, frenético e espalhafatoso.
Em toda a arte, principalmente multimédia há inovadores e clássicos. E depois há todos aqueles que de algum modo tentam imitar ou tornar-se um destes. E depois há preciosidades como Mullet MadJack que não quer saber. Se não conhecem Kung Fury (e deviam) ambos bebem do mesmo café com cheirinho em copo americano, cheio de coisas que parecem não fazer sentido e funcionam: temos néons, robots assassinos e isto tudo numa competição de likes para nos mantermos vivos para salvar uma princesa. Parece insano? Não parece, é mesmo. E mais do que isso é divertido, simples e puxa pela destreza.
Ora bem, vamos tentar focar. Biqueiro num robot. Tiro na bocheca. E o resto é fazer isto com estilo. O gameplay é basicamente isto, um botão para nos lançarmos para a direção que estamos que inclui um biqueiro bem aviado a tudo que apanhar na frente, um botão para disparar o dispensador de chumbo que temos na mão e de resto apontar e sobreviver. No mundo de Mullet (e sim isto é o primeiro nome do nosso herói) sobrevivemos à base de likes. Começamos com 10 de stock e sempre que levamos uma chumbada ou semelhante perdemos uns quantos. Como ganhamos mais? Obviamente a matar, e com estilo, os maníacos robôs que raptaram a princesa (e que curiosamente têm toda uma campanha contra mega empresas, onde é que já se viu tamanha megalomania e maldade).
Mullet MadJack é um excelente exemplo de quando se quer fazer algo alucinado e simplesmente porque é fixe o mundo arranja maneira de nos dar robots para pontapear.