Edge of Reality


Uma das mais recentes propostas no que ao género visual novel diz respeito, Edge of Reality é-nos trazido pela Moon Eclipse e editado pela Conglomerate 5.


Nesta aventura visual, passada num ambiente muito noir reminiscente dos anos 20 e 30 do século passado, o jogador assume o controlo de um jovem dono de uma loja de antiguidades chamado Dan. Os dias decorrem relativamente iguais na loja até ao aparecimento de uma estranha jovem que deixa ficar para trás um pequeno broche, que tem o formato de uma pequena aranha. Segue-se a vinda de um outro cliente, um homem eloquente mais definitivamente misterioso, e até um pouco perigoso, que se oferece para comprar o dito broche.


Começaram aí as primeiras escolhas que teremos que fazer. Vender ou não? Questionar o homem por detalhes da sua identidade ou qual é o propósito dele em comprar o broche? Qualquer que seja a nossa escolha, iremos receber a visita de uma outra rapariga que procura o mesmo item. Um item que nas mãos erradas pode ser usado para fins nefastos. Começará (ou não, dependendo da escolha) a nossa aventura. Investigando diferentes locais, pela ordem que desejarmos, descobrindo mais acerca do objecto numa plot muito lovecraftiana em essência.


Esta é a história de Edge of Reality, um jogo onde cada uma das nossas respostas pode levar a caminhos distintos, mas relativamente curto na sua essência, sendo muito fácil termos um final relativamente positivo. Os gráficos e o design das personagens, juntamente com a música ambiente escolhida, remete-nos mesmo para aquele período temporal, mas a plot parece ser um pouco convulsa e apressada em certos pontos. Um jogo que, como disse anteriormente, se termina depressa e que a plot, embora com um conceito inicial interessante, não puxa para que seja jogado mais do que uma ou duas vezes.


Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch gentilmente cedido pela Sometimes You.

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