Mario vs. Donkey Kong
Lançado para a Game Boy Advance há 20 anos este é um curioso jogo que mistura os géneros de puzzles com plataformas, que no seu lançamento, lembro-me de… ninguém falar dele. Certo que na altura a internet dava os primeiros passos e estávamos mais focados no Euro 2004, mas, ainda assim, não me recordo de ninguém falar do jogo. Até porque só viria a conhecer a série uns anos mais tarde quando sai a sequela para a Nintendo DS e perguntava-me “como assim este é o dois?”. De certo modo até fiquei com pena, pois algo que me puxou na Game Boy Advance era todo um grupo de jogos experimentais, bastante diferentes do que estava habituado a jogar e, sendo fã de jogos de puzzles e também de plataformas, era perfeito para mim. Agora na Nintendo Switch tenho a desculpa ideal para dar uma nova oportunidade ao jogo que lançou toda esta subsérie que volta às origens de Super Mario, colocando Mario frente a frente com Donkey Kong em todo um conjunto de níveis. E, sim, eu sei que não era este o Donkey Kong dos originais da NES.
Como disse este é o resultado de uma fusão de jogos de plataformas com puzzles, onde cada nível apresenta desafios que geralmente envolve encontrar uma chave e transportar a mesma até à porta, terminando assim o nível. Temos mais de uma centena de níveis pela frente, muitos deles que terminamos em poucos minutos, onde a dificuldade vai crescendo à medida que avançamos no jogo, apresentando desafios cada vez mais complexos onde, em fases mais finais do jogo ficava a pensar “como raio é que chego à chave, percorro todo este nível e ainda tenho de abrir caminho para a porta?”. Houve alguns níveis onde fiquei com um nó no cérebro, pois nada do que pensava ser a solução, funcionava. É que são muitas as engenhocas, botões coloridos que fazer aparecer e desaparecer blocos, armadilhas que nos matam em dois segundos e inimigos que não querem, de todo, facilitar a vida. O que num jogo onde Bowser parece ter tirado férias, é estranho, mas faz parte.
Como disse este é o resultado de uma fusão de jogos de plataformas com puzzles, onde cada nível apresenta desafios que geralmente envolve encontrar uma chave e transportar a mesma até à porta, terminando assim o nível. Temos mais de uma centena de níveis pela frente, muitos deles que terminamos em poucos minutos, onde a dificuldade vai crescendo à medida que avançamos no jogo, apresentando desafios cada vez mais complexos onde, em fases mais finais do jogo ficava a pensar “como raio é que chego à chave, percorro todo este nível e ainda tenho de abrir caminho para a porta?”. Houve alguns níveis onde fiquei com um nó no cérebro, pois nada do que pensava ser a solução, funcionava. É que são muitas as engenhocas, botões coloridos que fazer aparecer e desaparecer blocos, armadilhas que nos matam em dois segundos e inimigos que não querem, de todo, facilitar a vida. O que num jogo onde Bowser parece ter tirado férias, é estranho, mas faz parte.
Sim, sei que parece que tentaram enxotar tudo e mais alguma coisa para dentro de um jogo e, sinceramente, é um pouco isso. Mas funciona! Se houve um sentimento constante a jogar este jogo, mesmo que seja um remake, é todo um sentimento de nostalgia por ver imensos elementos que me recordavam de jogos diferentes que havia jogado na minha infância, para a NES. Jogos que há muito me havia esquecido ou, se apontar nomes talvez não conheçam: por exemplo, conhecem o Nuts & Milk? Sim, eu sei… eu sei, o nome não é propriamente a coisa mais apropriada do mundo, mas foi um jogo que me viciou quando começava a dar os meus primeiros passos como jogador, com mecânicas idênticas a imensos jogos da altura, mas, por várias vezes a jogar Mario vs Donkey Kong lembrava-me desse jogo, até porque também era uma espécie de jogo de plataformas com puzzle à mistura.
Como um bom jogo de plataformas, aqui também temos níveis especiais e bosses para derrotar, que para o choque de ninguém é mesmo o Donkey Kong, onde os combates em si são também uma espécie de puzzle, temático do mundo em que estamos. Mas aquilo que mais me fascinou e, de certo modo é o que conheço mais da série, são os níveis onde temos um grupo de Minis atrás de Mario, que fomos resgatando. A sensação que me dá nem é muito de Pikmin, embora imagine que possa ter tido o toque do Miyamoto na origem deste jogo. É que, talvez pelo ar meio suicida deles, sempre em piloto automático enquanto aguardam que nós lhes abrimos caminho, constantemente pensava que estava a jogar uma espécie de Lemmings. Não é, de todo, um jogo parecido, mas foi a sensação que constantemente me dava.
Não ajuda este jogo não estar localizado em português, ao contrário do que foi feito com Super Mario Bros. Wonder, o que me faz questionar o que está a Nintendo a fazer, afinal, com o trabalho de localização, mas que mesmo sendo um jogo independente de língua, sempre é mais fácil navegar nos menus na nossa língua, principalmente para os mais novos, público a quem este jogo possa interessar.
Com níveis uns atrás dos outros, e ainda um modo Time-Trial para testar as minhas habilidades, sinto que ainda não chegou a altura de largar Mario vs Donkey Kong. Talvez uma nova run do jogo desde o início, com todo o conhecimento que adquiri até agora esteja nos meus planos, até porque é um jogo perfeito para pegar de vez em quando, em sessões de 20 a 30 minutos!
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Nintendo.