Primeiras Impressões: Black Ops 4 (Private Beta)


Para os fãs da série Call of Duty, este fim de semana esteve disponível a beta para aqueles que fizeram a pré-reserva do jogo e também para nós jornalistas testarmos a nova direção que Black Ops tomou. Como é habitual, a beta foi dedicada apenas ao multiplayer normal, descartando qualquer campanha, mas tivemos acesso a alguns dos modos que estarão disponíveis no produto final do jogo. No futuro haverá uma outra beta do modo Battle Royale.

Os modos de jogo disponíveis são o tradicional Death Match em que uma equipa tem de eliminar até 75 jogadores da equipa adversária, este é aquele modo que geralmente não cansa, tal como acontece com o clássico jogo Unreal Tournament, nada a acrescentar de novo aqui, não deixando de ser o modo que mais gosto.

O Moshpit é um modo interessante, embora também não seja inovador, pois a ideia é defender um aliado até ao ponto A ou B para plantar uma bomba, aqui revemo-nos a jogar Counter-Strike, plantar bomba, proteger até ela explodir. Quando os papéis invertem temos de evitar de que seja plantada. O jogo é decidido em 3 partidas.

Um outro modo que pude testar foi o Control, neste novo modo as equipas têm de tomar controlo de 3 pontos específicos. Foi interessante pois aqueles que conseguirem ocupar dois pontos de controlo, torna a conquista extremamente desafiante.


No que diz respeito à jogabilidade, continua refinada como sempre, os botões são os mesmos mas a verdade é que existem novidades. Todas personagens têm à escolha várias classes diferentes, cada classe com perks diferentes. Uns para restaurar a saúde outros para reforçar a defesa etc… Além disto cada personagem tem a sua habilidade que uma vez usada, terá de aguardar um determinado tempo até reutilizar tal como acontece com a restauração da saúde. Por exemplo Ruin, tem um grapple hook, bastante eficaz para chegar a locais que qualquer outra personagem não consegue. E todas as personagens têm um especial característico, Nomad por exemplo, pode chamar o seu pitbull para atacar os adversários, já outra personagem pode colocar em qualquer área do mapa uma barreira para proteger de todo o tipo de projéteis, mas estes especiais levam imenso tempo até poderem ser utilizados. É possível também chamar bombardeiros que caem diretamente nos adversários, trazendo o caos total à partida.

O motor de jogo não se alterou, o que na minha opinião agrada, primeiro porque os detalhes não deixam de existir, os cenários estão bem construídos, os mapas estão repletos de detalhes e não são confusos mesmo quando a destruição e caos reinam no meio do tiroteio. Os visuais das personagens e armas estão à moda que a série sempre nos apresentou, nada de novo, mas que não deixa de ser sempre agradável de assistir.

Eu sempre preferi a campanha nos jogos COD, mas este BO4 foi uma bela experiência e boa surpresa, pois é viciante e com todas estas novidades e a sua fórmula de sucesso, tem tudo para ser um grande jogo de competição online, além de que é preciso ainda aguardar pelo curioso modo Battle Royale que terá uma beta disponível em setembro.

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