World of Warcraft: Battle for Azeroth
Divididas em 3 zonas cada, as novas áreas são enormes e recheadas de conteúdo por explorar. Há todo um leque de novos (e velhos) personagens que nos acompanham nesta aventura, missões umas atrás de outras, novas masmorras e bosses por derrotar, etc. Chegar ao nível 120 é feito naturalmente e sem precisar de perder horas a fio num grind excessivo: as quests dão experiência mais do que o suficiente. Mas atingir o nível máximo é apenas o ponto de partida para a expansão, e o jogo só começa realmente quando chegamos a este ponto. A partir daí estamos realmente prontos a entrar em guerra contra a fação oposta, e explorar a sério Zandalar e Kul Tiras, e novas masmorras que então aparecem.
Algo de estranho é que, depois de muito ênfase na guerra entre os dois lados, acabamos por explorar as novas zonas e resolver os problemas que os seus habitantes têm de enfrentar. Embora o objetivo seja reforçar militarmente a nossa fação, acabamos por estar algum tempo desligados e parece que a guerra é apenas algum barulho de fundo. Houve mudanças e agora o modo "Player vs Player" é opcional, independentemente do servidor que estejamos, mas se isso é um motor principal da luta entre fações o resultado não é o mais propício ao sentimento de guerra.
Não há grandes mudanças relativamente à jogabilidade, embora tenhamos perdido a nossa Artifact Weapon, sacrificada no final de Legion. Desta vez recebemos o Heart of Azeroth, um amuleto que vai ganhando força à medida que apanhamos Azerite, um bem precioso e peça fundamental para a guerra. À medida que esse amuleto vai aumentando de nível, várias peças de equipamento que apanhamos ganham novas habilidades, que podemos escolher de modo a adaptar-se melhor ao nosso estilo de jogo. De resto, fora algumas alterações já previamente feitas a todas as classes, pouco muda nas habilidades principais do nosso personagem.
Battle for Azeroth é rico em conteúdo, desde as novas raças (algumas disponíveis antes do lançamento, para quem fizesse pré-reserva) a futuras raids que estarão disponíveis a partir de setembro. Tem havido uma forte promoção por parte da Blizzard, quer seja pelas curtas metragens Warbringers que explora a história de cada um dos personagens representados, a bastante publicidade em que "Horde vs Alliance" é bem vincado. O lançamento foi um sucesso e esta é a expansão que mais depressa vendeu na história de WoW, algo bem visível no dia de lançamento já que os servidores contaram com alguns problemas e um lag notório. Duas semanas depois e ainda existem alguns problemas, como quests com alguns bugs entre outras situações.
Há muito por explorar com conteúdos a serem acrescentado ao longo das próximas semanas (e meses), e para os curiosos esta é uma boa altura para se juntarem ao jogo e explorar Azeroth. Houve mudanças recentes que afectam o modo como subimos de nível, que nos permite explorar melhor o jogo ao nosso gosto. Também comprar Battle for Azeroth permite subir um personagem logo para nível 110, estando apto para entrar de imediato no novo conteúdo (embora não recomende isso a quem se esteja a iniciar!). Há vários incentivos, quase década e meio de conteúdo por explorar que podemos usufruir ao nosso ritmo.
De momento o feedback que tenho de Battle for Azeroth é bastante positivo, sendo que durante os próximos meses vou estar (quase) diariamente no jogo, e para além de conseguir melhor equipamento para o meu personagem principal, já conto com outros candidatos para entrarem nas novas zonas. A expansão agarrou-me bem, tal como Legion o conseguiu, e dá-me vontade de entar no jogo diariamente de modo a melhorar cada vez mais o meu equipamento.