Revenge of the Savage Planet
Num futuro muito, muito longínquo, quando a humanidade finalmente conseguir chegar à Lua… Espera, isso já aconteceu? Então quer dizer que Revenge of the Savage Planet pode mesmo tornar-se realidade?
A verdade é que não sabemos o que nos espera noutros planetas — para além das já conhecidas condições atmosféricas e dados mais específicos de planetas próximos — e, acho sinceramente, que uma grande parte da humanidade adoraria aventurar-se por mundos inexplorados, descobrir novas formas de vida, fauna e flora que habitam estes “rochedos flutuantes” espalhados pelo universo.
Essa é precisamente uma das premissas de Revenge of The Savage Planet, a segunda entrada neste franchise vibrante, recheado de cor, diversão e, sobretudo, exploração. Desenvolvido pela Racoon Logic, este título mantém o humor excêntrico, os ambientes alienígenas deslumbrantes e a leveza na exploração do seu antecessor, mas tropeça um pouco ao tentar evoluir a fórmula de forma mais significativa.
Após aterrar num planeta outrora habitado por humanos, o jogador terá como missão ajudar a reconstruir o antigo bairro científico abandonado — um passo essencial que acabará por culminar na construção da nave que servirá de plataforma para o tão desejado regresso a casa. Uma das novidades interessantes é a possibilidade de personalizar o interior da casa/laboratório. Com a obtenção de créditos, o jogador pode trocá-los por mobiliário como camas, balcões ou até máquinas de jogos.
Equipado apenas com a capacidade de análise (scan), a primeira tarefa será explorar e documentar tudo o que se encontra ao seu redor. É possível criar uma base de dados que inclui praticamente tudo o que existe no mapa: desde pequenas plantas, peças mecânicas espalhadas pelo terreno, até à fauna local. Relativamente aos animais, é necessário capturá-los, num estilo à lá Pokémon, para se poder proceder à sua análise e, com isso, desbloquear novas habilidades ou mecanismos para o fato ou para a pistola.
Revenge of the Savage Planet mantém no seu núcleo a estrutura inspirada no estilo Metroidvania: explorar, adquirir novas ferramentas, e aceder a áreas anteriormente bloqueadas. Este ciclo de curiosidade, descoberta e regresso é particularmente satisfatório para quem aprecia este género. São introduzidos novos gadgets e mecânicas de movimento, que trazem alguma complexidade adicional, embora algumas sejam subaproveitadas ou apresentadas demasiado tarde no jogo para terem real impacto.
No que toca ao combate, pode deixar alguns jogadores com vontade de mais. O jogador dispõe apenas de uma pistola, que com alguns melhoramentos permite dois tipos de ataque: um normal e outro carregado, mais potente. No entanto, uma novidade interessante nesta sequela é a introdução de uma pistola elemental. Esta arma é essencial para resolver certos puzzles — por exemplo, transferir energia de cogumelos elétricos para outros que não têm ligação direta à fonte. Para isso, é necessário usar um "elemento" condutor, normalmente proveniente de uma nova planta peculiar presente no bioma local.
Cada novo mundo apresenta um bioma distinto, o que significa também novas plantas e desafios. Estes elementos podem ainda ser usados contra inimigos: alguns só são vulneráveis a água, por exemplo, exigindo o uso da pistola de água. Outros elementos, como o fogo, podem ser adicionados para aplicar ainda mais dano. Esta variedade mantém a jogabilidade fresca e interessante, tornando cada nova etapa numa transformação divertida do próprio jogo. Falando em água, outras das novidades será o mundo marinho, os jogadores podem esperar um meio submarino interessante para explorar.
Após aterrar num planeta outrora habitado por humanos, o jogador terá como missão ajudar a reconstruir o antigo bairro científico abandonado — um passo essencial que acabará por culminar na construção da nave que servirá de plataforma para o tão desejado regresso a casa. Uma das novidades interessantes é a possibilidade de personalizar o interior da casa/laboratório. Com a obtenção de créditos, o jogador pode trocá-los por mobiliário como camas, balcões ou até máquinas de jogos.
Revenge of the Savage Planet mantém no seu núcleo a estrutura inspirada no estilo Metroidvania: explorar, adquirir novas ferramentas, e aceder a áreas anteriormente bloqueadas. Este ciclo de curiosidade, descoberta e regresso é particularmente satisfatório para quem aprecia este género. São introduzidos novos gadgets e mecânicas de movimento, que trazem alguma complexidade adicional, embora algumas sejam subaproveitadas ou apresentadas demasiado tarde no jogo para terem real impacto.
No que toca ao combate, pode deixar alguns jogadores com vontade de mais. O jogador dispõe apenas de uma pistola, que com alguns melhoramentos permite dois tipos de ataque: um normal e outro carregado, mais potente. No entanto, uma novidade interessante nesta sequela é a introdução de uma pistola elemental. Esta arma é essencial para resolver certos puzzles — por exemplo, transferir energia de cogumelos elétricos para outros que não têm ligação direta à fonte. Para isso, é necessário usar um "elemento" condutor, normalmente proveniente de uma nova planta peculiar presente no bioma local.
Cada novo mundo apresenta um bioma distinto, o que significa também novas plantas e desafios. Estes elementos podem ainda ser usados contra inimigos: alguns só são vulneráveis a água, por exemplo, exigindo o uso da pistola de água. Outros elementos, como o fogo, podem ser adicionados para aplicar ainda mais dano. Esta variedade mantém a jogabilidade fresca e interessante, tornando cada nova etapa numa transformação divertida do próprio jogo. Falando em água, outras das novidades será o mundo marinho, os jogadores podem esperar um meio submarino interessante para explorar.
A narrativa cumpre a sua função, mas não é o foco principal da experiência. Existe um mistério central e algumas reviravoltas engraçadas, mas o enredo serve mais como pano de fundo para a verdadeira estrela do jogo: a exploração.
Revenge of the Savage Planet é uma sequela encantadora, colorida e, por vezes, hilariantemente absurda. É um parque de diversões interplanetário para quem gostou do primeiro título ou procura uma aventura leve e bem-disposta no espaço, sozinho um com um amigo. Os seus pontos fortes estão mais na sua atmosfera e criatividade do que em inovações em termos de jogabilidade — e, neste caso, isso chega perfeitamente.
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para PC, gentilmente cedido pela Renaissance PR via PressEngine.