Primeiras impressões: Skyrim (Nintendo Switch)


É isso, pessoal, conseguimos! Depois de muito cepticismo sobre o anúncio de Skyrim na nossa Nintendo Switch podemos arrumar tudo e ir embora. O último que apague as luzes.
É verdade, o anúncio de revelação da consola mostrou um Skyrim a correr e desde então que aguardávamos ansiosamente sobre mais novidades, se ia, não ia, qual a versão, se trazia tudo, quando, enfim. E mesmo para terminar o ano, ei-lo nas nossas mãos: Skyrim, o jogo que é bem capaz de correr numa TI-83.
A nossa análise estará pronta daqui a alguns dias, mas fiquem com esta antevisão. O que estou a achar do jogo? Eu, que sempre evitei a saga desde o Morrowind? Skyrim é um jogo bem feio, mesmo para 2011. A culpa não é da consola, do port, mas do estúdio que insiste em assustar os jogadores com os modelos das personagens. Opiniões pessoais à parte, que tal a versão Switch? Não tenho modelo de comparação, mas as primeiras impressões são: que imersão. Comecei no meu grande ecrã, fui à cozinha e isto enquanto um dragão destruía a aldeia inicial. Antes disso perdi imenso tempo a criar a personagem – o meu calcanhar de Aquiles nestes jogos. Voltei à televisão, separei os Joy-Con e perdi-me. Encontrei uma velhota simpática e evitei roubar-lhe a casa, mas quando saí ela quis matar-me! Brandi um comando e a minha Andrea desferiu um golpe de espada. O outro Joy-Con controlava o escudo. Abri umas fechaduras assim e senti-me mais imerso naquele mundo. Quem me visse achava que estava a fazer dança interpretativa. Como não sou menino de gestos, voltei aos controlos tradicionais. Demoram a habituar, mas depois são intuitivos. Se os gráficos não são do melhor, o som sai a ganhar. Não as vozes porque são duas pessoas a dar a voz ao jogo inteiro (brinco, claro), mas a banda sonora, os efeitos das armas e o ambiente, uau. E agora poder trazer esta epicidade connosco? Conseguimos mesmo, Skyrim nas mãos!

Não posso falar muito da história porque sei praticamente zero, mas sei que em vez de ir à primeira cidade perdi-me e fui dar a uma gruta que continuava a narrativa principal. Apanhei o primeiro grito e, depois de me ter apercebido do erro, voltei ao roteiro normal. Skyrim vai roubar-me horas, ai vai, vai, mas se continuar assim, seja! Agora podemos ser reis no trono.

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