The Mageseeker: A League of Legends Story
Sylas de Dregbourne: assassino, traidor, mago. Em criança, órfão, fora encontrado pela ordem dos Mageseekers, uma força ao serviço do reino de Demacia, especializados em capturar e, se necessário, aniquilar magos. Para melhor controlar a “ameaça” mágica, usam e abusam dos magos capturados — incluindo crianças. Sylas é uma dessas crianças; com a capacidade rara de detetar magia, é criado pela ordem para encontrar outros como ele. Numa dessas procuras, ao encontrar uma criança assustada, tenta ajudar e acaba perdendo o controlo do seu poder. Quando acorda, apenas corpos e outros membros da ordem o rodeiam. Ficaria 15 anos na prisão, até que um encontro fortuito o levasse a conhecer uma maga escondida na alta nobreza do país. Condenado à execução após a descoberta desta amizade, Sylas aproveita um momento de pena da maga para lhe roubar a magia e espalhar o caos na capital.
No meio da destruição, o rei morre, deixando Demacia frente a uma revolução dos magos. Muitos mais são os compatriotas que aproveitam a oportunidade e fogem pelo caminho. Durante a fuga recebe ajuda de um antigo professor arrependido, que indica a Sylas um grupo de magos que, tal como ele, querem mudar o paradigma. No entanto, há uma diferença crucial: Sylas quer vingança, sangue e, principalmente, a cabeça do líder dos Mageseekers a rebolar. Os seus novos amigos querem apenas um mundo onde sejam iguais, independentemente das habilidades com que nascem. Começa a criação de uma revolução merecedora desse nome; e a história vai acompanhando esta aventura, com muitas interações que acrescentam detalhes e mistérios. De notar que muitas destas são referências ao universo de Runeterra global, e podem ser relativamente confusas para quem não o conhece bem.
O tutorial durante a fuga dá-nos quase todas as ferramentas que
utilizaremos ao longo do jogo: Sylas consegue usar as correntes com que
foi aprisionado tanto para atacar como para se movimentar. Acima disto, é
dada imensa ênfase àquilo que torna Sylas uma ameaça tão grande para o
reino: a sua capacidade de roubar magia e usá-la como se sempre tivesse
sido dele. Há todo um sistema de elementos opostos entre si, obrigando o
jogador a usar a inteligência juntamente com a coordenação para ser
vitorioso; um inimigo pode ser uma grande ameaça, mas a magia dele ser
crucial para derrotarmos o restante grupo — é esta a dinâmica que pauta a
maioria dos combates. Em cima disto, e sendo um isométrico, muito do
combate foca-se em desviar e saber quando atacar. Juntamente com as
variáveis crescentes de novas magias, cada combate é diferente do
anterior, entusiasmante e desafiante de maneiras diferentes.
Um conceito sólido e que consegue dar, em combate, a sensação de um mago sedento de vingança, com uma história simples e que pedia mais construção.
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para XBox, gentilmente cedido pela Riot Games.