Labyrinth of Galleria: The Moon Society
Abre o jogo com uma conversa de pactos misteriosos e damos nome a algo curioso — um pequeno espírito ainda sem forma. Umas pequenas linhas de diálogo e corta para uma jovem nobre a chegar a uma mansão, numa terra longínqua, onde aceitou uma posição à procura de objetos perdidos. É recebida pela bruxa ao serviço do mestre da mansão, e ela explica-lhe que a sua nova função é muito mais do que a contratual: procurará objetos, sim, mas dentro de um misterioso labirinto que se encontra por baixo da mansão.
Para além da sala principal da mansão, que serve como base de operações e
para a gestão de inventários e compras, visitamos o resto da nossa
temporária habitação e áreas circundantes apenas durante sequências de
história pré-definidas. A maioria da nossa aventura passa-se no labirinto,
ao comando de um exército de fantoches por nós criados. A criação destes
fantoches é relativamente simples, existindo 6 classes inicialmente (com o
progresso vamos desbloqueando mais, cada uma com a sua função). Os aspetos
são pré-definidos, havendo algumas variações de cor/aspeto para cada uma e
várias vozes correspondentes. Temos uma panóplia de opções para cada um dos
fantoches ser o mais adequado à nossa equipa, maioritariamente relevantes
para os combates, e outras apenas para um toque pessoal.
O jogo adensa-se bastante após este processo. A exploração começa
simples, mas rapidamente são adicionadas mecânicas ao ponto de nos
absorvemos… no manual. O combate, infelizmente, padece do mesmo mal e
outros adicionais: passamos tanto tempo com estatística e passivas e menus
infindáveis que, quando o resultado é relativamente o mesmo com a exceção
dos números no ecrã, sabe a pouco. O combate, por isso, torna-se
rapidamente cansativo e é muitas vezes confuso. A história em si também
não reforça noutro sentido, demorando imenso tempo até haver pistas do
grande objetivo de toda esta busca e, apesar do icónico humor da produtora
surgir, nenhuma destas é particularmente fascinante.
A música ambiente não é cansativa mesmo após voltas e voltas ao mesmo andar, o que foi uma surpresa agradável. Menos agradável é a pouca variedade de cenários, inimigos e, dado que temos de repetir as mesmas seções várias vezes, o jogo torna-se rapidamente aborrecido. As secções animadas e os desenhos dos personagens e expressões estão bem conseguidas, muito ao estilo de outros títulos da produtora (como, por exemplo, a série Disgaea).
A música ambiente não é cansativa mesmo após voltas e voltas ao mesmo andar, o que foi uma surpresa agradável. Menos agradável é a pouca variedade de cenários, inimigos e, dado que temos de repetir as mesmas seções várias vezes, o jogo torna-se rapidamente aborrecido. As secções animadas e os desenhos dos personagens e expressões estão bem conseguidas, muito ao estilo de outros títulos da produtora (como, por exemplo, a série Disgaea).
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para Steam,
gentilmente cedido pela NIS America.