Primeiras Impressões: Triangle Strategy


Triangle Strategy é um RPG tático tradicional, muito ao estilo de outros jogos da Square Enix como Tactics Ogre ou Final Fantasy Tactics, aproximando-se mais deste. Acaba por me fazer viajar no tempo para estes e outros títulos lançados na Super Nintendo, PlayStation ou Game Boy Advance. Aqui a estratégia é chave, principalmente no modo como colocamos as nossas unidades no campo de batalha. Podemos rodear inimigos para dar ataques extra em equipa, ou chamar os adversários para pontos específicos, atingindo-os em grupo através de magia. Todas estas regras funcionam também contra nós e convém ter algum cuidado no modo como gerimos as personagens, ou somos derrotados.


Com isto, e dentro das primeiras horas de introdução ao jogo (ainda) não senti qualquer dificuldade, jogando em Normal, estando no “meio” das opções de dificuldades a escolher. Somos introduzidos às principais mecânicas de jogo logo desde o início: os tipos de vantagens em determinados ataques, detalhes como a altura ou o próprio terreno, tudo elementos que temos de usar a nosso favor. Também ficamos desde cedo a conhecer como podemos evoluir as nossas personagens, seja através de equipamento, habilidades ou poder promovê-las para classes maiores. Tudo coisas que facilmente me agarraram em RPGs táticos, bem preservados neste jogo.

Há muita estratégia a explorar, mas, no meio deste detalhe todo a jogabilidade é bastante simples: podemos simplesmente atacar os inimigos com os melhores ataques (se disponíveis) e damos conta do assunto. No entanto há vantagens em explorar as mecânicas que temos presentes, somos recompensados por usar uma boa estratégia e isso tem-me agarrado bastante. Já não me contento com um simples ataque, tento sempre tirar o melhor partido da situação e ver a notificação no ecrã de como foi uma boa jogada, assim por dizer.


Mas se há coisa que tenho gostado, até agora, é a história! Temos política, questões sociais, onde vamos conhecendo as personagens aos poucos através de longas sequências narrativas que até têm ocupado mais tempo de jogo do que os combates, pelo menos até agora. O nosso herói é Serenoa, futuro líder da casa Wolffort cujo casamento arranjado com Frederica Aesfrost, filha de uma relação em concubinato, servirá para resolver problemas diversos. Praticamente nos primeiros capítulos somos expostos com um leque enorme de personagens importantes que não se ficam por dizer olá, que não vou entrar em detalhe, pois são dezenas. Apresentam logo as suas personalidades, narram os eventos que precedem ao jogo e a importância que o conflito, aparentemente “terminado”, ainda tem bem vincado. Um conflito que se baseia numa guerra por recursos, mais do que por terreno, onde a tensão entre personagens é palpável. Isto e os seus retratos, cada um mais suspeito que o outro.

Uma das mecânicas principais do jogo é um trio de opções sempre que Serenoa é questionado, escolhas que irão afetar o rumo da história e estou muito curioso por ver as consequências das palavras que tenho escolhido para o nosso protagonista. Ou até jogar de novo, com diferentes opções e ver de que modo isso muda o rumo do jogo, mas até lá, primeiro tenho de o acabar! Há outras mecânicas como pequenos trechos de exploração, que ajudam bastante a aliviar todos os momentos de diálogo presentes. 

Tem sido uma experiência bastante positiva, agarrando-me facilmente por puxar pelo meu gosto de jogos de estratégia, deixando-me muito curioso por ver o rumo que a história vai seguir. Sinto que se avizinham fortes eventos e, com isso, termino esta antevisão e vou voltar ao jogo! E se ficaram curiosos e querem saber mais, têm à disposição uma Prologue Demo onde podem conhecer um pouco melhor o jogo!

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