Bridge Constructor Portal


Bridge Constructor Portal junta os conhecidos franchises Portal e Bridge Constructor. A premissa do jogo é simples: o jogador deve construir estruturas que suportem a travessia de um veículo do ponto A ao ponto B. Neste jogo, completamente idiomático às mecânicas do jogo Portal, são adicionados portais coloridos ao longo dos níveis, que exigem que o jogador aplique os seus dotes de engenharia e tenha em conta os vários detours provocados pelos portais de teletransporte.



Do motor de jogo não podíamos esperar nada menos do que o melhor: a fim de contas, a franquia já vai avançada nas suas iterações. Isto quer dizer que aceleração, inclinação, gravidade, peso e muitos outros fatores influenciarão a qualidade e manutenção das estruturas no seu lugar.
O tom do jogo não podia ser mais convidativo: frequentemente somos presenteados com o humor cheeky e despresível da assistente de construção, um robô adorável que nos tenta ajudar... não fossem as interferências e a sua missão teria sido bem conseguida.



A minha experiência com o jogo aconteceu na Nintendo Switch, plataforma perfeita para este tipo de jogos, que se pode ir iterando nas nossas construções, ajustando o seu tempo de jogo à nossa atarefada vida, perfeito para aqueles aborrecidos momentos de espera pelo jantar no restaurante.

Por ser um sistema que oferece simultaneamente comandos tradicionais e controlos por toque, pude experienciar ambos tipos de input, ficando com um sentimento agri-doce: os controlos por toque permitem desenhar um layout rápido, recorrendo muitas vezes aos botões para um controlo mais preciso. Provavelmente recorri mais vezes do que pretendia aos controlos tradicionais pelo offset que o jogo coloca no local de contacto, levando que o sítio desejado não seja imediatamente o que o jogador pensa ser.



Bridge Constructor Portal é desafiante e conta com diversos níveis. Além do desafio inicial de transportar um veículo, podemos submeter-nos ao (torturante mas recompensador) desafio de transportar um determinado número de veículos, programados num determinado intervalo de tempo. Ora bem, devido ao ótimo motor de jogo, o impacto provocado pelos veículos levou-me a pensar na solução optimal para cada nível, muitas vezes com soluções inesperadas.



Não posso deixar de recomendar este jogo a viciados em puzzles, pela sua natureza pick and play perfeita para uma consola híbrida e pelo seu descarado humor. AH! E o auto-tune na voz da narradora, é simplesmente soberbo!
O jogo está disponível nas mais variadas plataformas (consolas e sistemas operativos) e conta com 60 desafiantes níveis, que normalmente a melhor solução é a mais simples de todas.


Nota: Esta análise foi efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Headup Games.

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