Immortality

Um jogo que chegou a ser exclusivo Xbox e esteve inclusive no Gamepass onde cheguei até a jogar uma tarde inteira, Immortality chegou agora à Playstation 5 para que todos possam experienciar um jogo fora da caixa, porquê? Vão ficar a saber na nossa análise.


Immortality é um jogo dum género pouco comum, faz até lembrar os velhos jogos como o Night Trap e, claro, que em pleno 2024 a qualidade é superior. Mas vamos então por partes pois há certos aspetos a apontar dos quais serão cruciais para a decisão de jogar ou não Immortality.

Embora tudo seja sequências de filmes, existe uma protagonista que desempenha o papel de atriz principal em todos os filmes que vão ser por nós analisados, esta é a história, no fundo, de Marisa Marcel. Uma modelo que tornou-se atriz, apresentada pela primeira nos anos 60 como a nova grande estrela da sétima arte num talk show. É aí que começa o jogo, é aí que o jogador começa os seus primeiros passos e aprendem como jogar.

O conceito do jogo é interessante: os botões do comando servem para rebobinar a fita da película, parar e fazer zoom para identificar objetos ou gestos que as personagens fazem nestas pequenas sequências. Ao selecionarmos uma em específico, como por exemplo uma maçã num cesto, irá transportar o jogador para outra sequência de outro filme no qual Marisa participará.

 
Os filmes percorrem décadas de cinema, dos anos 60 aos 90, uma carreira com os mais diversos filmes imaginários e ainda com ensaios e reuniões de mesa com vários atores, no qual está todo o tipo de informação necessária para atingir o clímax da vida de Marisa, o que levará tempo de análise intenso que pode tornar-se uma seca para os menos interessados em cinema.

Os atores desempenham um papel incrível e, enquanto visualizamos todas estas películas, para os amantes da sétima arte é deveras empolgante, pois os atores escolhidos interpretam papéis fascinantes e que puxam a atenção do jogador por completo. Os filmes parecem autênticos e são convincentes, é realmente uma experiência única.

Diria que é importante ter uma pequena noção de como funcionam os bastidores, alguém que tenha o mínimo de conhecimento de como funciona o cinema, porque é preciso tomar atenção a detalhes faciais, movimentos e objetos. Algo importante também a ter em conta é por ser um jogo adulto com muita nudez, expressões ofensivas e violência, coisas que podem chocar alguns jogadores, como se estivéssemos a ver um filme de um realizador como o David Lynch, o mistério que anda em torno da trama, no fundo, um filme com vária sequências de tantos outros filmes, o que é engraçado na verdade.


Resumindo, não é um jogo para qualquer um, se para os amantes de cinema é algo que será interessante interpretar e desvendar o mistério, para outros jogadores casuais pode vir a ser um total aborrecimento em analisar as fitas e saltar de filme em filme incluindo filmes realizados nos anos 60, o interesse partirá daqueles que têm paciência e fascínio pelo cinema.


Recomendamos o jogo aos que gostam de jogar géneros de jogos distintos, únicos e experienciar coisas novas e frescas com paciência e interesse em aprender, assim sendo, da nossa parte. Immortality é de facto algo relevante e importante para quebrar um pouco toda a ação que vivemos nos videojogos para uma mudança de ritmo no mundo dos videojogos.


Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para PS5, gentilmente cedido pela popagenda PR.

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