Romancing SaGa 2: Revenge of the Seven
Sete heróis salvaram o mundo, reza a lenda que voltarão quando o mundo precisar. O mundo em paz esqueceu-se deles, e eles voltaram agora não como salvadores, mas sim como os vilões. Um deles, ataca o pacífico reino do nosso pai, começando uma série de eventos que se estendam por literais milhares de anos. Após um breve tutorial das mecânicas começamos a jogar com o primeiro herdeiro e a partir daí todo o controlo passa a ser do jogador. É um RPG completamente aberto, em que temos um objetivo claro de parar o mal, mas como e, por que caminhos está inteiramente nas nossas mãos.
O combate desenrola-se por turnos, sendo que os nossos 5 personagens estão dispostos numa grelha para a qual vamos adquirindo mais opções de formação com o tempo. Cada personagem tem as suas especialidades e para além da vida normal, têm uma série de pontos (familiar para quem jogou jogos da série SaGa) que diminuem sempre que a HP vai a zero em batalha ou contra-ataques específicos. Isto acontecendo o herói morre permanentemente. Em combate também, temos habilidades e feitiços, sendo que estes só sobem de nível (e consequentemente na geração seguinte os níveis começam mais altos) ao serem usados. Em batalha também, com a subida de níveis, vão surgindo oportunidades de aprender novas habilidades que poderão ser usadas pelas gerações correntes e futuras. Os níveis são mais focados no que usamos, tanto de armas como feitiços, subindo a vida e os pontos para feitiços com pontos obtidos em batalha (o equivalente ao tradicional level up).
A banda sonora e efeitos estão muito bem conseguidos, sendo que o estilo visual ainda que nada de novo está consistente. As cutscenes pecam um pouco pela falta de emoção dos eventos, mas o voice acting está decente e equilibra. Na Nintendo Switch em particular, o máximo são os 30 fps, os efeitos são um bocadinho reduzidos em comparação com as outras versões. Pior são as texturas, que nem sempre carregam por completo o que acaba por prejudicar a fidelidade visual que, ainda que nada de extraordinário, em combate em particular é espampanante.