Antevisão: Tekken 8 Beta
Já vão alguns anos sem um novo Tekken, verdade seja dita, com a quantidade de personagens DLC disponíveis no anterior, conteúdo não lhe faltava de todo. Mas claro, era inevitável que um novo Tekken iria surgir e, com isso, Tekken 8! Que chegou ao Meus Jogos com uma beta testada durante o fim de semana passado.
Honestamente, vindo de alguém que joga Tekken desde o segundo jogo, é sempre agradável pegar em material novo de uma série que tantos gostamos já desde miúdos. Tekken 8 traz muitas das personagens icónicas dos primeiros jogos, desde o meu favorito Kazuya Mishima, Nina Williams e Paul Phoenix, a personagens que foram surgindo após o segundo título tais como Bryan Fury de Tekken 3 e Lars de Tekken 6 por exemplo. Então claro, há uma mistura de personagens novas e antigas com a ausência de personagens acarinhadas pelos fãs como é o exemplo de Lei Wulong. Mas como é esperado poderá fazer parte do produto final, ou como é hábito nos dias de hoje, via DLC.
Falando da jogabilidade, eu que joguei o sétimo capítulo, tudo está muito parecido. Tem sido assim desde o sexto jogo, coisa que não está ao meu gosto, isto porque por vezes, os combos bem executados não dão mínima hipótese aos jogadores de se levantarem, acho um bocado exagerado, mas está visto que veio para ficar. Sou mais apologista da jogabilidade que esteve presente até ao quinto jogo, no entanto são opiniões.
É frenético, divertido, e é preciso mãos para se jogar online mesmo com um sistema para os amadores, que com um simples premir de botões irá executar os ataques mais fatais para derrotar os inimigos. No entanto no modo online, diria que nem isso ajuda: se jogarem contra alguém que realmente sabe jogar, não irá adiantar de muito o uso desse modo para facilitar os combos. Já no modo single player talvez seja bom.
Só havia a oportunidade de jogar no modo Ranking, que deu para realizar umas partidas especialmente com o meu personagem de eleição, Kazuya Mishima. O grafismo está espetacular, especialmente nas animações das personagens, já a música conforme os níveis, cada uma com o seu charme e, ao terceiro round, esta muda sempre. Como se da última música tratasse esperando terminar a melhor de 3.
É um Tekken semelhante ao anterior. É bom, bastante bom, a destruição dos cenários voltou, muita coisa está como antes, o que se pode referir que há de novo são uns ataques únicos para além dos especiais já conhecidos anteriormente. Agora há muitas oportunidades de vencer o combate mesmo estando a perder, mas uma vez mais de sublinhar, irá depender do aniversário. Há coisas que nunca mudam e dar ou levar Perfects é um costume no online, há sempre alguém melhor que nós.
Certamente o produto final vai ser interessante. Se antes tínhamos Kazuya VS Heihachi como capa de jogo e tema principal, agora chega a ver de Kazuya VS Jin, uma vez mais pai contra filho. Será que a minha personagem de eleição também terá os dias contados? Espero bem que não, como tal, nada a fazer e só nos resta esperar pelo jogo completo.
