Suika Game
Um jogo visualmente simples com expressivas e coloridas frutas com uma imagem muito à jogo flash dos inícios dos anos 2000. Apareceu assim, de surpresa, passou a ser falado por todo o Japão e rapidamente agarrou os jogadores por todo o país. Este é um puzzle game ao estilo de Tetris, Columns ou Puyo Puyu muito simples, onde temos de largar frutas, colar duas iguais para fazer surgir uma nova fruta, sucessivamente enquanto vamos aumentando a nossa pontuação, até que o recipiente das frutas fique cheio. Não há mais nada a apontar sobre o jogo, fora as leaderboards pessoais ou competindo pela internet e, para quem já experimentou vários puzzle games em dispositivos móveis vão encontrar aqui algo mesmo muito familiar.
Mas há um simples desafio que, para mim, foi aquilo que não me fez descansar até largar o jogo: o de conseguir a melancia, o maior fruto e responsável por nos dar uma vasta quantidade de pontos. Durante todo o tempo que passei no jogo dizia para mim mesmo “só mais uma vez” enquanto que, de seguida, repetia “mas este jogo é tão estúpido”, até que finalmente consegui aquele fruto incrível que é a melancia. Respirei, senti que a minha missão havia sido cumprida e consegui desligar-me do jogo. Até porque não houve muito mais que me pudesse oferecer, existindo imensos jogos do género por aí fora, entre eles o 2028 que foi a loucura há… bem, há 10 anos. Este é mais um, acompanhado por uma única música que toca o tempo todo e fica gravada na cabeça.
Embora simples, Suika Game veio com problemas que me tiram do sério. A física do jogo não é a melhor, por vezes as frutas saíam disparadas, consequência da união em cadeia de outras frutas, o que ditava o fim do jogo. Não havendo tempo limite, muitas eram as vezes em que tinha de esperar que um pixel de uma fruta tocase noutra, para a união, mas tal não acontecia, mesmo ao fazer peso com outras frutas em cima. Também é frustrante como apenas sabemos qual a fruta seguinte a aparecer, sem saber o que se sucede o que faz com que não seja fácil planear e estejamos limitados à sorte. A piada do jogo era essa, na surpresa, por muito frustrante que fosse ter frutas que nada nos serviam, para aquele momento.
Por que motivo foi um sucesso, com milhões de vendas? Bem, não faço ideia, mesmo. O jogo é básico, não traz nada de inovador ou diferente e podia muito bem ser um jogo gratuito e carregado de publicidade para pagar os custos de desenvolvimento, que acredito que não sejam vastos. Mas como em muitos destes fenómenos virais, simplesmente aconteceu, porque aconteceu, ficamos por aí. Tenho dúvidas que volte a pegar no jogo, se bem que dizia o mesmo de 2024, mas que fiquei vezes sem conta a jogar sucessivas partidas de apenas “mais um”, fiquei!
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Nintendo.
Mas há um simples desafio que, para mim, foi aquilo que não me fez descansar até largar o jogo: o de conseguir a melancia, o maior fruto e responsável por nos dar uma vasta quantidade de pontos. Durante todo o tempo que passei no jogo dizia para mim mesmo “só mais uma vez” enquanto que, de seguida, repetia “mas este jogo é tão estúpido”, até que finalmente consegui aquele fruto incrível que é a melancia. Respirei, senti que a minha missão havia sido cumprida e consegui desligar-me do jogo. Até porque não houve muito mais que me pudesse oferecer, existindo imensos jogos do género por aí fora, entre eles o 2028 que foi a loucura há… bem, há 10 anos. Este é mais um, acompanhado por uma única música que toca o tempo todo e fica gravada na cabeça.
Embora simples, Suika Game veio com problemas que me tiram do sério. A física do jogo não é a melhor, por vezes as frutas saíam disparadas, consequência da união em cadeia de outras frutas, o que ditava o fim do jogo. Não havendo tempo limite, muitas eram as vezes em que tinha de esperar que um pixel de uma fruta tocase noutra, para a união, mas tal não acontecia, mesmo ao fazer peso com outras frutas em cima. Também é frustrante como apenas sabemos qual a fruta seguinte a aparecer, sem saber o que se sucede o que faz com que não seja fácil planear e estejamos limitados à sorte. A piada do jogo era essa, na surpresa, por muito frustrante que fosse ter frutas que nada nos serviam, para aquele momento.
Por que motivo foi um sucesso, com milhões de vendas? Bem, não faço ideia, mesmo. O jogo é básico, não traz nada de inovador ou diferente e podia muito bem ser um jogo gratuito e carregado de publicidade para pagar os custos de desenvolvimento, que acredito que não sejam vastos. Mas como em muitos destes fenómenos virais, simplesmente aconteceu, porque aconteceu, ficamos por aí. Tenho dúvidas que volte a pegar no jogo, se bem que dizia o mesmo de 2024, mas que fiquei vezes sem conta a jogar sucessivas partidas de apenas “mais um”, fiquei!
Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a Nintendo Switch, gentilmente cedido pela Nintendo.
