Puzzle Bobble Everybubble!


A mais recente entrada na série Puzzle Bobble chegou a nós com Everybubble a ser desenvolvido pela Taito e distribuído pela ININ Games. Uma vez mais, é-nos colocada nas mãos a possibilidade de escolher um de entre quatro amigáveis dinos. 

Bub, Bob, Peb e Pab, velhos conhecidos nossos de outras aventuras, estão descansados nas pacíficas Rainbow Islands quando do nada o pequeno arquipélago começa a ficar inundado de bolhas e mais bolhas. Os aparentes culpados de tal ocorrência são os joviais Miniroon. Anteriormente incapazes de geral bolhas, como o nosso quarteto de protagonistas, os Miniroon recebem essa capacidade de um mago rebelde chamado Booner. Contudo, essa habilidade vem com um pequeno senão... Os jovens dinos são incapazes de parar de gerar as ditas bolhas. Cabe a Bub, Bob, Peb e Pab resolver a situação.

Everybubble permite-nos escolher um dos quatro protagonistas, modificar o seu aspecto e selecionar um pequeno companheiro como ajudante (um Miniroon ou o Chack'n, de início). As diferenças entre cada um deles é meramente estética e não afecta, de todo, o gameplay do jogo. Um jogo que apresenta múltiplos modos para serem explorados, sendo que será no Story Mode que reside o grosso do mesmo e no qual decorre a história relatada anteriormente. Neste modo, que tem pequenas cutscenes entre actos, deparámo-nos com as ilhas atoladas de bolhas e devemos avançar de zona em zona, acabando com elas, ajudando os nossos amigos pelo caminho e caçando o responsável. Num total de 8 zonas para bater, cada uma delas com um total de 15 níveis iniciais, começando com a Rainbow Village. Cada zona e cada nível dispõe do seu próprio desafio que deve ser superado de forma a termos êxito. A base do jogo é exactamente a mesma que em outros jogos da série. É-nos apresentado um ecrã repleto de bolhas de diferentes cores e devemos juntar três da mesma cor de forma a fazê-las desaparecer. Ao mesmo tempo que tentámos fazer isso, temos um o tempo a mover-se contra nós, quer na forma do ecrã que vai baixando, quer na forma de um rastilho que se encaminha perigosamente para o seu destino final. Muitas vezes, nem precisamos de limpar todas as bolhas do ecrã. Em certas alturas basta-nos libertar alguns inocentes presos nas bolhas, de forma a seguirmos em frente. De qualquer das formas, a velocidade e a destreza são importantes, pois quão mais rápidos formos a terminar o nível, melhor pontuação no mesmo teremos, sendo-nos atribuído até um máximo de 3 estrelas pela prestação. De salientar que podemos concluir o nível se conseguirmos nenhuma estrela, algo que apenas terá impacto no desbloquear dos níveis extra de cada zona (cada uma terá até 15 níveis extra). Para aceder a esses níveis EX é necessário bater o nível normal com três estrelas, o que nem sempre é fácil. Sobretudo a partir do meio do jogo. Existe a possibilidade de fazer jogo assistido, no caso de acharmos o nível demasiado difícil. Esta ajuda surge na forma de uma seta que nos permite guiar melhor a trajectória das bolas que enviamos. Isto era algo que já se encontrava presente nos primeiros jogos da série, depois de perdermos uma rodada. Contudo, o uso de tal ajuda vai impossibilitar a obtenção de qualquer estrela.

Para adocicar um pouco mais a experiência, são-nos colocados diferentes obstáculos para serem ultrapassados nos níveis. Temos rochas indestrutíveis que nos bloqueiam a passagem e obrigam a lançamentos precisos, caixas de madeira e bolas eléctricas que apenas desaparecem quando deixarem de ter bolhas associadas a elas, os fantasmagóricos Skel-Monsta que devemos evitar tocar a qualquer custo, de forma a não termos um game over instantâneo, bolhas sem cor que adoptam a cor de outras bolhas coloridas que lhe tocam, bolhas que nos permitem activar durante um curto espaço de tempo a seta auxiliar, bolhas que mudam de cor constantemente, outras que eliminam todas as bolhas da mesma cor ao mesmo tempo, entre muitas, muitas outras coisas. Tudo isto torna o jogo fresco e desafiante, com níveis que serão mais que acessíveis e outros com um pico de dificuldade muito elevado. Para além disso, no Story Mode, e após a conclusão da primeira área, é-nos colocada à disposição uma espécie de área survival, a Baron's Tower. Aqui o objectivo passa por conseguirmos acumular o maior número de pontos antes de perdermos, e tentar colocar o nosso nome o mais alto possível no quadro dos melhores jogadores mundiais de Everybubble. 

Para além deste modo temos o VS Mode, que pode ser jogado localmente ou online, contra oposição humana ou contra o cpu, sendo que temos ainda a opção de jogar um contra um ou dois contra dois (sim, este é um jogo que dá para quatro jogadores em simultâneo). Ao contrário do que acontece no Story Mode, no VS temos mais personagens por onde escolher, desde que as tenhamos desbloqueado no modo história, num total de 15 personagens selecionáveis.

O último modo disponível é um modo bastante curioso, uma vez que traz de volta outra franquia da Taito e mistura-a com o Puzzle Bobble. Puzzle Bobble vs Space Invaders dá para ser jogado com quatro jogadores em espírito de ajuda ou competitivo e coloca-nos na pele de um dos quatro personagens principais, frente a frente com uma horda de aliens invasores. O gameplay é exactamente o mesmo do Puzzle Bobble, com cada partida a terminar quando todas as naves inimigas tiverem sido aniquiladas ou quando todos os jogadores tiverem perdido as respectivas vidas. As naves em questão disparam sob os nossos dinos, sendo que temos que ser céleres e ter sempre o olho atento no ecrã. 

Com uma apresentação gráfica e sonora dentro daquilo que a série nos habituou, Everbubble surge-nos como mais um jogo viciante desta franquia, que promete prender os jogadores aos ecrãs com o seu gameplay arcade que continua a seguir forte desde os longínquos anos 90. 

Nota: Análise efetuada com base em código final do jogo para a Switch, gentilmente cedido pela ININ Games.

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