Antevisão: Professor Layton vs Phoenix Wright: Ace Attorney

Professor Layton e Ace Attorney são duas séries incontornáveis nas portáteis da Nintendo. Embora tendo diferentes níveis de popularidade nos vários territórios, são séries com grandes legiões de fãs e com características únicas, mas que se cruzam em vários pontos de interesse. É precisamente nesse cruzamento que surge o novo Professor Layton vs Phoenix Wright: Ace Attorney, com lançamento previsto para 28 de março.


A convite da Nintendo, tive esta semana a possibilidade de jogar os primeiros capítulos deste jogo e perceber de que forma foi possível juntar as duas séries. O jogo começa de forma semelhante a qualquer "Layton", onde o arqueólogo é confrontado com um mistério intrigante acerca de bruxas e uma cidade que não surge nos mapas. Entretanto, Phoenix Wright está de visita a Londres e vê-se envolvido num julgamento onde uma misteriosa réu admite à partida ser culpada. Os dois personagens não se conhecem, mas acabam por se envolver na mesma história da cidade de Labyrinthia. Se o primeiro capítulo está recheado de puzzles e o segundo consiste num julgamento, pode parecer que o jogo está bastante dividido, mas já aqui se percebem as ligações e referências às duas séries.

O estilo gráfico, ao início, é um pouco estranho para as pessoas familiarizadas com as séries e que tenham jogado tanto o Professor Layton and the Azran Legacy como o Phoenix Wright: Ace Attorney - Dual Destinies. As concessões artísticas fizeram com que os personagens de Professor Layton tenham um traço mais esguio e texturas mais detalhadas que o habitual, enquanto os de Ace Attorney têm um desenho simplificado e ligeiramente mais arredondado. No entanto, todos têm um ar bastante familiar, pelo que a adaptação foi muito bem conseguida.


Além dos inevitáveis puzzles e julgamentos, o jogo integra a navegação pelo mapa e os mistérios de Professor Layton com o clássico botão para avançar texto e as evidências dos casos de Ace Attorney, o charme dos personagens britânicos com o humor e exuberância dos tribunais mais famosos dos videojogos... sem esquecer os trocadilhos com os nomes de personagens em relação ao seu papel. Embora cada personagem tenha o seu próprio capítulo de introdução, ambos vão parar ao misterioso mundo dentro de um livro cuja história é guiada pelo 'Storyteller'. O que acontece a seguir? Os fãs das duas séries têm aqui um jogo bastante interessante para explorar, mas tudo indica que os que apenas estão familiarizados com uma se irão interessar bastante pelos jogos da outra!

Aqui fica uma mensagem de Akihiro Hino, acerca deste jogo:

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