Masters of Anima


Não há muitos jogos como Masters of Anima, um RPG de ação com elementos de estratégia, lembrando até a série Pikmin, mas também com a influência de jogos como Diablo e Heroes of Ruin. Em Masters of Anima seguimos a história do jovem Otto, acompanhado de um exército de guardiões, na luta contra Zahr, um vilão que ataca com temíveis Golems. Mas será este jogo mais do que a soma das suas referências?

Otto tenciona tornar-se um Shaper de Anima, ou seja, um mestre no controlo de invocação de guardiões através da magia de nome Anima. Assim que o jogo começa, Otto tem de superar o teste que o mestre Jaku lhe apresenta, que neste caso é nada mais nada menos que o tutorial do jogo. Após termos acesso aos controlos básicos do jogo, começamos então a seguir a história.


É necessário colecionar anima (esferas verdes) pelo jogo para poder invocar múltiplos guardiões. Ao longo do jogo colecionamos também Power Runes, que têm como propósito aumentar a capacidade máxima de anima que podemos ter em reserva. As Anima Tablets transmitem mensagens a Otto que dão experiência, pois escusado será dizer que como se trata de um jogo com elementos RPG, precisamos de experiência para que fiquemos mais poderosos.

Na maior parte do jogo vamos estar a invocar os guardiões, mas Otto também pode usar a sua vara para atacar e não somente para dar as ordens desejadas aos guardiões invocados. Ao estilo de Pikmin, existem vários tipos de guardiões. Uns atacam a curta distância com machados, outros a longa distância, de nome Sentinels, que usam arcos. Os soldados podem atacar e podem igualmente mover blocos/estátuas gigantes para progredirmos no jogo. Para além dos ataques normais, Otto consegue ordenar os guardiões a utilizar um ataque especial, o que causará danos superiores aos inimigos. Se ativarem a habilidade num determinado momento, vão causar um dano crítico e o inimigo ficará imobilizado por um curto período de tempo. Mas há que ter sempre em atenção que sempre que se utiliza um Orb Anima para o ataque especial, estamos a sacrificar guardiões para a causa, por isso devem ser usados com precaução.


Por cada luta que façamos contra bosses/mid bosses, temos um ranking que classifica o nosso desempenho e quantos guardiões perdemos na luta, tal como a experiência ganha no combate. A saúde de Otto é restaurada através de blocos que encontramos pelos níveis, restabelecendo a sua saúde por inteiro. Existem alguns puzzles pelo jogo que dão acesso a outros blocos que nos oferecem recompensas tais como fragmentos para o aumento da barra de saúde de Otto (especificamente são necessárias 3), ou um abundante acumular de experiência. Para adicionar mais experiência à personagem temos claro as quests opcionais, que devem ser completadas no próprio nível, visto que o jogo está dividido por níveis individuais. Com o adquirir de Skills pelo jogo podemos fazer upgrades, desde a rebolar no chão para nos esquivarmos, ao aumento de ataques críticos ou simplesmente aumentar o número de guardiões a serem invocados. Os guardiões também podem e devem usar os pontos de habilidade, para aumentar a sua resistência aos ataques, a velocidade de movimento e muito mais.

O grafismo cartoonesco torna o jogo engraçado, não está genial mas perfeitamente visível, visto que o jogo se encontra numa visão isométrica tal como acontece com Diablo, por exemplo. Não existe forma de movimentar a câmara, já que ela segue o nosso protagonista durante o jogo todo. As cut-scenes são apresentadas como se de uma Comic Book tratasse, incluindo diálogos legendados.


O mais engraçado de Masters of Anima é que nem é propriamente um estilo de jogo que eu jogue muito ou com o qual tenha muita experiência, mas a verdade é que gostei de jogar, sendo uma boa opção para novos jogadores no género. Com algumas semelhanças a Pikmin com RPG à mistura, é uma boa proposta nas diversas plataformas.

Nota: Esta análise foi efetuada com base em código final do jogo para a PlayStation 4, gentilmente cedido pela Focus Home Interactive.

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