The Darwin Project


Nos dias de hoje os jogos do género Battle Royale andam a dominar a indústria. Jogos como PUBG e Fortnite têm sido o puro sucesso entre os jogadores que gostam de um desafio online, mas será que existe espaço para mais um desse género? Neste caso refiro-me a The Darwin Project, o mais recente jogo que irá tentar conquistar os jogadores que vivem esta febre e que já conta com milhares de pessoas agarradas às consolas e PC’s.

The Darwin Project foge um pouco aos famosos jogos deste género. Em vez das tradicionais armas de fogo, usam-se apenas um arco com as suas flechas e um machado além das armadilhas e feitiços que podem ser utilizados para derrotar os adversários. Ao contrário de PUBG e Fortnite, os disparos com o arco ou o simples ataque com o machado podem ser refletidos e, mesmo que alguma flecha atinja o jogador, não é tarefa fácil derrotar o adversário, tornando a experiência boa. Para além destas duas armas existem os feitiços, uns de defesa e outros de ataque.

Um ponto positivo em The Darwin Project é ter uma variedade boa de feitiços de todos os tipos, um deles por exemplo dá um boost nos saltos, outro cria um escudo invencível e um outro dá a oportunidade de teletransporte, claro que todos estes poderes têm um determinado tempo para serem usados e além disso necessitam de ser desbloqueados para que se possa utilizar.


Algo que também me agradou foi o crafting dos itens, que devem ser feitos sempre que possível, seja a cortar árvores para ter madeira ou a desfazer sofás para couro, tudo isto para obter recursos e poder criar todos os feitiços e assim fortalecer a personagem.

O mapa do jogo está dividido em hexágonos e, sendo um Battle Royale, o cerco aperta para provocar encontros imediatos. Neste caso os hexágonos começam a desfazer-se até que os jogadores se encontrem num perímetro apertado e tenham de entrar no combate mano a mano para, no fim, um deles sair vencedor.

Neste jogo, ainda em "Early Access", os combates passam-se sempre num cenário coberto de neve, ou seja, no inverno. Sendo um cenário frio, o jogador precisa de calor pois pode morrer congelado, por isso mesmo é preciso arranjar a madeira para criar uma fogueira, mas também é possível criar códigos (feitiços) para resistir ao frio. É essencial que se consiga material para ter mais força, tanto no que diz respeito ao ataque como para beneficiar a defesa. Este material também pode ser obtido após derrotar um adversário fazendo loot e colecionando todo o material que outrora este tinha em sua posse.

Além disso, inclui o curioso modo Show Director, onde um jogador pode tomar conta das regras do jogo e influenciar os diversos acontecimentos.


O jogo é interessante, o grafismo é ao estilo de Fortnite e no acesso antecipado não tive qualquer problema com a conexão por isso a experiência foi boa, mas confesso que apesar de todos estes conceitos interessantes, não tenho a certeza qual o seu futuro, já que PUBG e Fortnite estão em força máxima na indústria. Só o tempo dirá se The Darwin Project terá conteúdo suficiente para manter os jogadores agarrados por um longo tempo e desenvolver uma sólida comunidade.

A versão Steam encontra-se disponível de forma gratuita ("free to play") desde o passado dia 20 de abril.

Nota: Análise efetuada com base em código da versão Xbox One, gentilmente cedido pela Evolve PR.

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