Magikarp Jump
Serve o presente texto mais como aviso do que análise: dados empíricos comprovam que Magikarp Jump pode ser extremamente viciante! Eu avisei.
Magikarp, o mais fraco de todos os pokémon. É mais antiga das leis do universo Pokémon, no entanto, não há jogador que nunca tenha treinado um Magikarp para obter um fantástico Gyarados. Tudo o que este pobre pokémon consegue fazer é "splash", sem qualquer efeito em batalha, e por isso mesmo os amantes deste peixe (não enquanto comida, repare-se) criaram uma nova competição: ver qual o Magikarp capaz de saltar mais alto!
Chamar "jogo" a esta aplicação pode ser um exagero, pois não há aqui nada que se possa considerar jogabilidade. Magikarp Jump está dividido em três secções: o tanque onde o nosso Magikarp pode nadar e onde vai comendo berries para subir de nível, a área de treino onde também subimos o nível ao nosso pokémon e, finalmente, a liga competitiva onde os saltos serão postos à prova. Em nenhuma destas partes há um "jogo", mas não é por isso que a interatividade deixa de ser interessante. Na realidade, é um excelente passatempo! Alimentar, treinar e testar nas competições torna-se um ciclo repetitivo, até ao momento em que o nosso primeiro Magikarp atinge o nível máximo e, assim, vai para a reforma. Venha o próximo!
A relação com um Magikarp nunca irá durar muito tempo pois, à medida que vamos subindo o nível das comidas e dos treinos, também o seu crescimento será mais rápido. A cada Magikarp que se reforma, iremos pescar um novo que poderá atingir um nível superior ao da geração anterior, conseguindo também saltar mais alto e assim ir até mais longe nos campeonatos. Outra curiosidade é que existem múltiplos padrões de Magikarp para descobrir, além do tradicional vermelho e o raríssimo "shiny" dourado. Quantas gerações serão necessárias para treinar um capaz de vencer a grande liga?
Em toda a aplicação existe uma função de tirar e partilhar screenshots, produzindo até alguns especiais para destacar certas situações como vencer uma liga ou um Magikarp ir para a reforma. O tanque é também personalizável através de fundos e acessórios desbloqueáveis, muitos dos quais podem ser adquiridos através de "diamantes" que, por sua vez, podem ser adquiridos ao interagir com a aplicação ou através da sua compra com dinheiro real via microtransações, esse demónio do "mobile gaming" que insiste em dar lucro às empresas.
Mas não se pense que Magikarp Jump é um mar (ou lago) de rosas! Após os treinos ou combates na liga, poderão surgir eventos aleatórios, alguns dos quais apresentarão um dilema de alto risco, colocando o Magikarp numa situação perigosa. Arriscar pode resultar numa grande recompensa, ou então numa... digamos que numa "reforma antecipada".
Magikarp Jump é um daqueles vícios perfeitos para os tempos mortos no telemóvel, mas cujo apelo é difícil de explicar. Talvez pela mensagem de que não faz mal gostar-se dos mais fracos, mesmo um pokémon incapaz de combater é digno da sua própria competição. Certamente que o estilo artístico ajuda, assim como a óbvia influência no popular "Survive! Mola Mola!", também considerado bastante viciante. Por outro lado, a falta de uma vertente de jogabilidade torna-o susceptível a ser um vício de curta duração. Nada como experimentar!
Nota: análise efetuada com base na versão inicial da aplicação disponibilizada na Google Play Store para Android.
Magikarp, o mais fraco de todos os pokémon. É mais antiga das leis do universo Pokémon, no entanto, não há jogador que nunca tenha treinado um Magikarp para obter um fantástico Gyarados. Tudo o que este pobre pokémon consegue fazer é "splash", sem qualquer efeito em batalha, e por isso mesmo os amantes deste peixe (não enquanto comida, repare-se) criaram uma nova competição: ver qual o Magikarp capaz de saltar mais alto!
Chamar "jogo" a esta aplicação pode ser um exagero, pois não há aqui nada que se possa considerar jogabilidade. Magikarp Jump está dividido em três secções: o tanque onde o nosso Magikarp pode nadar e onde vai comendo berries para subir de nível, a área de treino onde também subimos o nível ao nosso pokémon e, finalmente, a liga competitiva onde os saltos serão postos à prova. Em nenhuma destas partes há um "jogo", mas não é por isso que a interatividade deixa de ser interessante. Na realidade, é um excelente passatempo! Alimentar, treinar e testar nas competições torna-se um ciclo repetitivo, até ao momento em que o nosso primeiro Magikarp atinge o nível máximo e, assim, vai para a reforma. Venha o próximo!
A relação com um Magikarp nunca irá durar muito tempo pois, à medida que vamos subindo o nível das comidas e dos treinos, também o seu crescimento será mais rápido. A cada Magikarp que se reforma, iremos pescar um novo que poderá atingir um nível superior ao da geração anterior, conseguindo também saltar mais alto e assim ir até mais longe nos campeonatos. Outra curiosidade é que existem múltiplos padrões de Magikarp para descobrir, além do tradicional vermelho e o raríssimo "shiny" dourado. Quantas gerações serão necessárias para treinar um capaz de vencer a grande liga?
Em toda a aplicação existe uma função de tirar e partilhar screenshots, produzindo até alguns especiais para destacar certas situações como vencer uma liga ou um Magikarp ir para a reforma. O tanque é também personalizável através de fundos e acessórios desbloqueáveis, muitos dos quais podem ser adquiridos através de "diamantes" que, por sua vez, podem ser adquiridos ao interagir com a aplicação ou através da sua compra com dinheiro real via microtransações, esse demónio do "mobile gaming" que insiste em dar lucro às empresas.
Mas não se pense que Magikarp Jump é um mar (ou lago) de rosas! Após os treinos ou combates na liga, poderão surgir eventos aleatórios, alguns dos quais apresentarão um dilema de alto risco, colocando o Magikarp numa situação perigosa. Arriscar pode resultar numa grande recompensa, ou então numa... digamos que numa "reforma antecipada".
Magikarp Jump é um daqueles vícios perfeitos para os tempos mortos no telemóvel, mas cujo apelo é difícil de explicar. Talvez pela mensagem de que não faz mal gostar-se dos mais fracos, mesmo um pokémon incapaz de combater é digno da sua própria competição. Certamente que o estilo artístico ajuda, assim como a óbvia influência no popular "Survive! Mola Mola!", também considerado bastante viciante. Por outro lado, a falta de uma vertente de jogabilidade torna-o susceptível a ser um vício de curta duração. Nada como experimentar!
Nota: análise efetuada com base na versão inicial da aplicação disponibilizada na Google Play Store para Android.