Kokuga
Kokuga é uma das mais recentes e interessantes propostas para a 3DS. Elaborado por Hiroshi Iuchi, o criador do lendário Ikaruga, este top-down shooter é uma obra a ter em conta. Disponível através do serviço digital da eShop da 3DS, Kokuga conta-nos uma história simples de confronto entre um país A e um país I mas, na verdade, isso é aqui o menos importante. O relevante em Kokuga é a sua jogabilidade. E esta é excelente, acreditem.
A nave altamente sofisticada que temos à nossa disposição, no início do jogo, é fácil de movimentar, graças a um controlo bem medido pelo analógico. Através dos shoulder buttons, conseguimos manobrar com facilidade o canhão da mesma. Carregando no botão A, podemos disparar os tiros contra as naves rivais. Com um bónus: Se mantivermos o A carregado, teremos tiros contínuos. No entanto, e perante a enxurrada de inimigos que teremos pela frente, a nossa arma default não será suficiente, pelo que Kokuga introduz um sistema de cartas, no ecrã inferior da 3DS. Ao todo são 16, o número de cartas que podemos usar, escolhendo no ecrã táctil, para melhorar a nossa nave.
À nossa disposição temos inúmeras armas ofensivas. Um laser, fogo rápido, bombas, duplo e triplo disparo, entre outras. As ofensivas têm cor vermelha. Por outro lado, temos, também, cartas azuis, que têm um condão mais defensivo. Desde um escudo que nos protege dos disparos, um modo stealth para evitarmos detecção, boosts para o poder defensivo e ofensivo, até algo para subirmos a energia da nossa nave. Qualquer uma destas cartas, que surgem aleatoriamente, de jogo para jogo, têm um curto tempo de utilização. Findado esse período, a nossa nave volta ao normal. Particularmente, útil é a carta Repair, que permite restaurar a nossa nave, uma vez, após esta ter perdido toda a energia. A única carta que não considerei muito prática, ou particularmente útil, foi a Final Weapon, pelo simples facto, de para além de muitas vezes falhar a eliminação do inimigo, tem, também, a desvantagem de danificar muito a nave.
O jogo é pequeno, como convém a todo o bom título portátil, mas intenso. Os seus 15 níveis são, na maioria, variações dos mesmos, com a simples alteração da posição dos inimigos ou do percurso em si. Temos níveis como o I, por exemplo, que é de ecrã corrido, o que é uma boa variação em relação aos restantes. No final de cada nível, temos um ou mais bosses à nossa espera. A vitória nos níveis iniciais irá permitir jogarmos, mais tarde, um de três níveis finais. Estes, assim como todo o jogo, são extremamente desafiantes, mesmo em Normal. A dificuldade não é exagerada, mas adequada, pois Kokuga é um daqueles jogos onde quanto mais se jogar melhor se irá ficar. Tem, portanto, uma curva de aprendizagem grande.
No aspecto gráfico, Kokuga, embora agradável, não puxa muito pela consola, nem se mostra muito inventivo nos cenários. Faltar-lhe-á alguma daquela criatividade que Ikaruga demonstrou. A música, todavia, é outra história, e vai alternar entre calmas melodias e aceleradas líricas, bem adequadas ao momento do jogo no qual nos encontramos. De salientar que um dos pontos muito fortes de Kokuga é o seu aspecto Multiplayer. Podendo ter até quatro jogadores em campo, o jogo torna-se muito mais acessível e ainda mais divertido. Em última análise, Kokuga, embora não seja a melhor proposta do género para a 3DS, é um título que certamente irá fazer as delícias dos fãs deste tipo de shooters. Aconselho a que dêem uma olhadela.
A nave altamente sofisticada que temos à nossa disposição, no início do jogo, é fácil de movimentar, graças a um controlo bem medido pelo analógico. Através dos shoulder buttons, conseguimos manobrar com facilidade o canhão da mesma. Carregando no botão A, podemos disparar os tiros contra as naves rivais. Com um bónus: Se mantivermos o A carregado, teremos tiros contínuos. No entanto, e perante a enxurrada de inimigos que teremos pela frente, a nossa arma default não será suficiente, pelo que Kokuga introduz um sistema de cartas, no ecrã inferior da 3DS. Ao todo são 16, o número de cartas que podemos usar, escolhendo no ecrã táctil, para melhorar a nossa nave.
À nossa disposição temos inúmeras armas ofensivas. Um laser, fogo rápido, bombas, duplo e triplo disparo, entre outras. As ofensivas têm cor vermelha. Por outro lado, temos, também, cartas azuis, que têm um condão mais defensivo. Desde um escudo que nos protege dos disparos, um modo stealth para evitarmos detecção, boosts para o poder defensivo e ofensivo, até algo para subirmos a energia da nossa nave. Qualquer uma destas cartas, que surgem aleatoriamente, de jogo para jogo, têm um curto tempo de utilização. Findado esse período, a nossa nave volta ao normal. Particularmente, útil é a carta Repair, que permite restaurar a nossa nave, uma vez, após esta ter perdido toda a energia. A única carta que não considerei muito prática, ou particularmente útil, foi a Final Weapon, pelo simples facto, de para além de muitas vezes falhar a eliminação do inimigo, tem, também, a desvantagem de danificar muito a nave.
O jogo é pequeno, como convém a todo o bom título portátil, mas intenso. Os seus 15 níveis são, na maioria, variações dos mesmos, com a simples alteração da posição dos inimigos ou do percurso em si. Temos níveis como o I, por exemplo, que é de ecrã corrido, o que é uma boa variação em relação aos restantes. No final de cada nível, temos um ou mais bosses à nossa espera. A vitória nos níveis iniciais irá permitir jogarmos, mais tarde, um de três níveis finais. Estes, assim como todo o jogo, são extremamente desafiantes, mesmo em Normal. A dificuldade não é exagerada, mas adequada, pois Kokuga é um daqueles jogos onde quanto mais se jogar melhor se irá ficar. Tem, portanto, uma curva de aprendizagem grande.
No aspecto gráfico, Kokuga, embora agradável, não puxa muito pela consola, nem se mostra muito inventivo nos cenários. Faltar-lhe-á alguma daquela criatividade que Ikaruga demonstrou. A música, todavia, é outra história, e vai alternar entre calmas melodias e aceleradas líricas, bem adequadas ao momento do jogo no qual nos encontramos. De salientar que um dos pontos muito fortes de Kokuga é o seu aspecto Multiplayer. Podendo ter até quatro jogadores em campo, o jogo torna-se muito mais acessível e ainda mais divertido. Em última análise, Kokuga, embora não seja a melhor proposta do género para a 3DS, é um título que certamente irá fazer as delícias dos fãs deste tipo de shooters. Aconselho a que dêem uma olhadela.
Análise por Ivo Silva