Flash Reviews: Street Fighter II
Qualquer fã que se preze de jogos de vídeo conhece a série de luta da Capcom, Street Fighter. O segundo jogo da série foi o responsável pelo boom de jogos de luta que dominou o mercado durante a década 90 do século passado. O porquê de o ter feito, deve-se à sua excelente e intuitiva jogabilidade, aos gráficos impressionantes para a altura, e a um excelente cast de personagens carismáticas. Tentando capitalizar na crescente popularidade de Street Fighter II, a Capcom depressa desenvolveu constantes versões melhoradas do jogo original de 1991.
Duas delas, assim como o original, chegaram simultaneamente à Virtual Console da Wii U, com as versões da SNES: Street Fighter II: The World Warrior, Street Fighter II Turbo: Hyper Fighting e Super Street Fighter II: The New Challengers. Todavia, e para quem não quer comprar 3 versões de um jogo, vou apresentar-vos breves análises, com os motivos para optarem por uma destas três versões de SFII.
Street Fighter II: The World Warrior foi o primeiro a chegar à SNES, com oito personagens seleccionáveis. Desde os karatecas Ryu e Ken, passando pelo lutador de sumo E.Honda, ou pelo militar americano, Guile, até à chinesa Chun-li, à fera brasileira Blanka, ao russo Zangief e ao indiano Dhalsim, World Warrior trouxe-nos, pela primeira vez, um cast internacional e variado de personagens. Umas mais fortes que as outras. Outras mais ágeis ou mesmo capazes de atirar projecteis (Hadoken, yoga fire, por exemplo). Com World Warrior, a variedade de jogabilidade é a palavra de ordem e, com excepção de Ryu e Ken cujo estilo de luta é idêntico, jogar com as restantes personagens é sempre diferente e desafiante.
A jogabilidade, em si, assenta nos combos que consigamos efectuar, usando os seis botões disponíveis para o ataque. Quanto melhores formos nos ditos combos, mais depressa conseguiremos reduzir a zero a barra de energia do nosso opositor e, com isso, vencer o combate. O combate, que é à melhor de dois, pode prolongar-se até dez rounds, em caso de Draw Match ou Double KO.
A jogabilidade, em si, assenta nos combos que consigamos efectuar, usando os seis botões disponíveis para o ataque. Quanto melhores formos nos ditos combos, mais depressa conseguiremos reduzir a zero a barra de energia do nosso opositor e, com isso, vencer o combate. O combate, que é à melhor de dois, pode prolongar-se até dez rounds, em caso de Draw Match ou Double KO.
Para além do VS mode, que coloca jogador contra jogador, a tradicional opção arcade, na qual enfrentaremos todas as personagens, incluindo os quatro bosses secretos, (menos a nossa própria personagem, uma vez que em World Warrior não é
possível haver Mirror Match), com direito a três níveis bónus (carro, barris e barris em chamas), no final de cada três combates. Embora óptimo para a época, World Warrior apresenta-se como a versão mais “perra” de Street Fighter 2, e também, a menos equilibrada das três.
Street Fighter II Turbo: Hyper Fighting, lançado dois anos mais tarde, veio resolver os problemas do original e acrescentar um pouco mais de qualidade a um título que já era, de si, bom. Em Hyper Fighting, para além das oito personagens seleccionáveis de World Warrior, temos agora os quatro bosses à nossa disposição, também. Balrog, Veja, Sagat e M.Bison são todos seleccionáveis agora.
Street Fighter II Turbo: Hyper Fighting, lançado dois anos mais tarde, veio resolver os problemas do original e acrescentar um pouco mais de qualidade a um título que já era, de si, bom. Em Hyper Fighting, para além das oito personagens seleccionáveis de World Warrior, temos agora os quatro bosses à nossa disposição, também. Balrog, Veja, Sagat e M.Bison são todos seleccionáveis agora.
Todas as personagens, com excepção de Guile e dos quatros bosses, recebem novos golpes especiais nesta versão (destaque para o Kikoken da Chun-Li ou para o Yoga Teleport de Dhalsim). Estão disponíveis, inclusiv,e cores alternativas para cada uma das personagens, menos para Bison, e os próprios finais foram revistos e melhorados. O equilíbrio nas lutas foi arranjado e a jogabilidade melhorada. Um dos pontos fortes de Hyper Fighting é a intensidade que foi dada às lutas graças a um aumento significativo na velocidade do jogo.
Super Street Fighter II: The New Challengers, de 1993, é, na minha opinião a versão definitiva do jogo. Juntando tudo o que de bom cada uma das outras duas versões possuía, Super consegue adicionar, ainda, um pouco mais de frescura. Ryu e Ken são, verdadeiramente e pela primeira vez, alvo de uma distinção, com o hadoken do primeiro a ser mais forte e em contrapartida o shoryuken do segundo a ser
mais eficaz. Cammy, Fei Long, T.Hawk e Dee Jay são as quatro novas personagens apresentadas, sendo que cada um deles traz consigo novos cenários respectivos.
Com gráficos e jogabilidade muito melhorada, Super SFII só reduz, um pouco, a velocidade que nos foi apresentada em Hyper Fighting. Com novos finais, mirror match e a possibilidade de termos oito cores alternativas, o grande trunfo de Super, e que em muito aumenta a sua replayability, é o modo Tournament. Até oito jogadores, dois de cada vez, podem competir, em rounds singulares, num torneio para ver quem é, de facto, o melhor Street Fighter. Em última análise, qualquer fã de SF adoraria ter os três jogos, mas se só puder seleccionar um, proponho que escolha o Super, visto ser a versão mais completa dos três.
Nota: os três títulos que estão disponíveis na Virtual Console para a Wii U correspondem às versões americanas dos jogos correspondentes.
Para mais informações acerca da série Street Fighter, recomendo uma visita à retrospectiva disponível no link que se segue: http://culturaeartepop.blogspot.pt/2013/07/retrospectiva-street-fighter-parte-1.html
Boas Lutas!
Para mais informações acerca da série Street Fighter, recomendo uma visita à retrospectiva disponível no link que se segue: http://culturaeartepop.blogspot.pt/2013/07/retrospectiva-street-fighter-parte-1.html
Boas Lutas!