Antevisão Tokyo Mirage Sessions #FE – Dois mundos em colisão


À medida que nos aproximamos da data de lançamento de Tokyo Mirage Sessions #FE e da nossa análise, vamos recuar um pouco para ver como é que tudo começou.

Quando anunciaram esta colaboração em 2013, grande parte do entusiasmo vinha de tentar descobrir que tipo de jogo seria: se um RPG tradicional ao estilo de Shin Megami Tensei ou mais táctico, como Fire Emblem. A comunidade fervilhava com teorias e especulava um novo género de RPG que combinava as duas essências. Todo um novo mundo.

Quero acreditar que no mundo corporativo, duas pessoas (Ando e Yamagami) esbarraram num corredor da Nintendo e disseram, ei temos de combinar um café! Claro, olha e que achas de um crossover entre Fire Emblem com Shin Megami Tensei? Boa ideia! Achas? Totalmente. Mas a Atlus não achou muita piada e recusou, mas ficou a remoer naquilo e, em 2012, encolheu os ombros e cedeu. O segundo passo estava dado, o primeiro foi aquele encontro mágico na Nintendo. Enquanto o próprio estúdio entrelaçava os dedos e ria maquiavelicamente ou roía as unhas de nervosismo, metade do público saltava de alegria perante o teaser do Nintendo Direct, um vídeo com arte de Fire Emblem e SMT passados. A outra metade coçava o queixo em confusão. Ninguém tinha pedido aquilo, mas será que queriam?

Tão rapidamente surgiu, como se foi. Durante anos não houve notícias nem actualizações do jogo e chegou-se a pensar que teria sido cancelado. Afinal, vamos ser honestos, era uma combinação arriscada e nenhum dos estúdios queria manchar o seu nome se falhasse. Não! O jogo estava encaminhado, tinha enredo, tinha cenário, tinha título: Tokyo Mirage Sessions #FE. Mais, teve um trailer. Música, dança, cor, oh my!, mas onde estava o Fire Emblem, onde estava o SMT? Calma, uma coisa de cada vez ou, neste caso, duas.


A abordagem do estúdio foi uma de segurança e trabalhar no meio onde se sentiam mais confiantes. Vai daí, optaram não por emular um Fire Emblem, mas criar um RPG original ao género de SMT, mas com elementos e referências às duas séries. Quando em dúvida, segue-se o caminho do meio.
Mas o que é isto de danças e músicas no meu jogo? E aquele fanservice? Esse é um ponto interessante. Para trás ficaram os cenários medievais de Fire Emblem e o liceu de Persona, TMS #FE irá explorar um novo: a indústria japonesa do espectáculo. E foi esta revelação que deu lume ao burburinho inicial e muitos dos interessados começaram a sair a meio. Não era bom sinal. Mas eu, bem dentro de mim, estava radiante. Tenho um guilty pleasure no que toca a cantoria e bailaricos em séries/jogos, então este jogo foi o melhor de vários mundos. Se estava curioso, agora estava atento, mas admito que os vídeos iniciais não foram mais além da música. O jogo cobre mais ramos da indústria para além das idols japonesas; há actores, modelos, fotógrafos, programas de culinária, escritores, etc. E isso tudo funciona? Sim! E bem? É um espectáculo (perdoem-me o trocadilho)!, mas se tiverem uma mente aberta, não se irão importar. Há muito por onde pegar, mas poderão ler mais na nossa análise.

Ainda estão comigo? Há muito mais no jogo para além disso, mas é preciso jogar para saber. Acompanhem estes previews até sair a nossa análise e tomem uma decisão ponderada. Não percam a próxima antevisão: a localização de TMS #FE. Entretanto, fiquem com o novo trailer da história.

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