Antevisão: Fire Emblem Warriors


Graças ao convite da Nintendo, conseguimos saborear – vá, jogar um pouco deste novo Warriors. Não vamos perder tempo a apresentar o jogo. Se estão aqui a ler, é porque já o conhecem e querem saber o que achámos.

Bem, aviso já que foram dez minutos. Dez minutos não dão para muito, mas fizemos muito e o melhor possível para espremer tudo o que havia na demo. Tinha medo que o jogo sofresse por partilhar uma edição com a New 3DS, que os gráficos não estivessem ao nível desta geração, mas eram medos infundados. O jogo é visualmente lindo, um upgrade face a Hyrule Warriors que de si já era lindo, mas a série Warriors não vive de gráficos. De facto, são bastante secundários ou sacrificados para aumentarem o número de inimigos no ecrã. Estava muito barulho na sala para prestarmos atenção ao som, portanto não vamos falar muito disto, mas quando prestei atenção, ouvi o famoso tema de Level Up de Fire Emblem. Ao menos temos isso!

Havia muitos, mas muitos mesmo e todos típicos da série. Desde os simples soldados carne para canhão a cavaleiros. Não havia muita variedade na demo, mas nos vídeos já lançados sabemos que há mais, mas não é que interesse. Podiam ser iguais porque quando sacudimos a espada, só os queremos ver voar.


Se jogámos um Warriors, jogámos quase todos. Não há muito a dizer no campo da inovação porque também não a procuramos, mas cada série que inspira um novo jogo introduz mecânicas características. Por exemplo, o sistema de pedra-papel-tesoura estará presente no jogo e estou com bastante curiosidade para saber como será implementada a longo prazo. O sistema de pares dos dois últimos novos Fire Emblem regressa depois de ter saltado o Echoes. Se virmos um companheiro no campo de batalha, premimos uma combinação de botões e passamos a lutar com ele. Ou ela. Os ataques especiais também são desencadeados aos pares para o dobro do dano e para o dobro do factor cool. Fire Emblem Warriors (e qualquer outro Warriors) eleva a fasquia do cool a níveis que não temos em muitos jogos. Não queremos saber se é irrealista atirar com 100 inimigos pelos ares, só o queremos fazer e quantos mais melhor para a pontuação. E podemos desferir combos, combinar ataques para abrir caminho pelos mapas e quando tivermos a barra do ataque especial cheia, aí soltamos o Awakening, um modo que aumenta o nosso poder.

Na demo (cujo vídeo podem ver em baixo) podíamos controlar Chrom, Marth e Corrin, mas foi-nos garantido que serão anunciadas mais personagens. Por favor, fujam dos recentes Fire Emblem. Queremos um Ike ou mais antigo! Cada herói vem com o seu movimento característico e respectivos ataques especiais, a Corrin (joguei mais com ela) transforma-se em dragão num dos ataques.

Havia funcionalidades bloqueadas como, por exemplo, controlar fortes inimigos e dar ordens aos heróis espalhados pelo mapa. Uma mecânica bem-vinda para nos safar de correrias de uma ponta do mapa até à outra. Havia poucos objectivos que passavam por limpar um certo de inimigos e depois aparecia o vilão do cenário, o grande Xander. Após uma luta renhida e se ainda sobrar tempo, podemos passear pelo mapa. Não havia muito para fazer para além de lutar, mas se pensarmos no produto final: quão diferente será? Na minha opinião não interessa, Fire Emblem Warriors vai se juntar àqueles jogos ideais para descarregar depois de um dia de trabalho pesado e, ontem, foi o que aconteceu. Mesmo sem técnica e sem perícia e sem saber os controlos, abri caminho até ao fim. E que experiência. Jogar em qualquer lugar e se permitir co-op é a receita do sucesso.

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