Electroplankton

Algo que a Nintendo tencionou mostrar com a DS foi a versatilidade da consola para expandir o mercado dos videojogos além do conceito tradicional de jogo. Electroplankton, mesmo não tendo sido um caso de grande sucesso de vendas, foi um dos maiores esforços da empresa nesse sentido. Da mente do artista japonês Toshio Iwai, surgiu aquilo que o próprio classifica como um brinquedo musical interactivo.

O conceito principal deste software consiste em interagir, através do ecrã táctil da consola, com uma série de criaturas aquáticas que produzem som. Existem 10 espécies diferentes ao todo, correspondendo aos diferentes ambientes de interacção. Maioritariamente, os sons cristalinos produzidos pelos plankton irão produzir um efeito extremamente relaxante. É muito fácil ficar-se hipnotizado pelos sons e cores deste aquário portátil onde, por vezes, se descobrem ao acaso certos ritmos e melodias fascinantes. Há ainda alguns ambientes mais divertidos, que oferecem uma boa distracção, mas acabam por não ser tão cativantes a longo prazo.

Infelizmente, é impossível gravar uma sessão. Não há qualquer hipótese de registar para a posteridade um momento vivido neste fascinante universo. Dito isto, também não é possível combinar dois tipos de plankton num mesmo ambiente, a não ser com 2 (ou mais) consolas a tocar ao mesmo tempo, cada uma com o seu cartucho. Teria sido uma excelente funcionalidade poder-se gravar uma parte rítmica com um plankton e tocar sobre ela uma melodia feita por outra espécie. Eis um exemplo do que é possível fazer, com os meios adequados e bastante dedicação:

Electroplankton foi pensado como um brinquedo musical e nunca se torna mais do que isso. Ainda assim, não deixa de ser um software fascinante e que vale a pena experimentar. Em alternativa à versão cartucho para Nintendo DS, é possível adquirir cada um dos ambientes por 200 DSi Points para o serviço DSiWare.

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